Na veia alem de glóbulos brancos e vermelhos... Poesia. Aqui estou, seminu, despido em palavras, nos versos deste autoditada da literatura. Minha cisma, minhas aspirações, divagações e observações, deixo a vossa compreensão. Contra a imbecilidade *DAQUELES que me julgam... Meu silêncio! *Referencia aos que me diziam: poesia é LIXO! Um grande beijo no coração de todos.
terça-feira, 27 de dezembro de 2011
Deseja-se um mundo melhor...
Deseja-se um mundo melhor...
Queremos um mundo melhor,
sem fome, sem miséria, sem desolação.
Queremos crianças sorrindo
e irmãos abraçando irmãos,
os povos abandonando conflitos;
de Gaza a Jerusalém...
Sem armas, sem guerras, sem tiros...
Apenas anjos dizendo amém.
Queremos um mundo melhor,
com respeito e muita amizade
e se flagelos por ventura vierem
se transformem em fraternidade.
Que os homens abracem uma causa,
que Ela seja o triunfo da paz,
que o covarde respeite a coragem
e que o honesto permaneça vivaz.
Queremos um mundo melhor...
Sem fronteiras, sem muros, sem manipulação,
onde apenas frutifique a verdade,
onde cada homem glorifique o seu pão.
Que se multiplique esperança e bondade,
que se semeie o amor e a razão
e que cada cor transmita maior liberdade
e que prevaleça a igualdade de nação a nação.
Participação na Ciranda da virada da poetisa Ana Stoppa.
Tema: Deseja-se um mundo melhor!
Faremos um mundo melhor respeitando a individualidade e a integridade de cada ser humano... Somos um, seremos um TODO.
por Sandro Colibri em 27/12/2011
Código do texto: T3409132
quarta-feira, 7 de dezembro de 2011
Ciranda brasileira.
fonte imagem: Ajur SP - Arte NaiF - artista: Valquiria de Barros (tela 30/40) a venda em ajursp.wordpress.com
Ciranda brasileira.
Vou cirandar com meus amigos,
nesta alegre brincadeira,
relembrando gestos antigos
e cantigas ao pé da fogueira.
Nhô Tião puxava a rima,
Nhô Mané entoava o refrão
Xote alegrando as meninas,
era um Chamamé aludindo varão.
Pai Francisco era cantado,
boi barroso festejado
e enquanto a fogueira ardia,
reinava a trupe na galhofaria.
Rosa amarela avermelhava,
peixe dourado acinzentava,
moço gaiteiro chamava á dança
e prenda velha virava criança.
Sinhazinha beijava o jururu,
sinhozinho arriscava o mestre André,
Nhã Maria provocava um sururu,
Nhô Firmino acudia num rapapé,
era ciranda bem brasileira,
com gemido de sanfona e choro de violão,
com amargo de boa braseira,
era a magia das festivas do sertão.
Participação na Ciranda "Vem brincar de ser feliz" da poetisa Anna Stoppa.
por Sandro Colibri em 25/11/2011
Código do texto: T3356040
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