terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

WATERMAN, CANETA SONHO.



WATERMAN, CANETA SONHO.

Rabisco meus versos em leves traços,
pinço as letras e sugiro vocábulos,
vou externando minha arte poética
e sonhando com o fino ouro de uma WATERMAN.

A escrita perfeita que se torna lenda,
em 1883, a primeira caneta tinteiro,
1935, a perfeição em canetas esferográficas;
quem me dera pudesse empunhá-la.

Derramo meu desejo sobre o papel
num lento alento a louvar a tradição,
pois sua grandeza inspira e viceja
expressando estilo e personalidade.
Entre outras, WATERMAN é sempre a mais bela.



por Sandro Colibri em 21/09/2010
Código do texto: T2511857

domingo, 5 de fevereiro de 2012

Faíscas poéticas de uma caneta Parker.



Faíscas poéticas de uma caneta Parker.

Qual o processo de vossa escrita,
que nas premissas,
deixa-lo á alma tão exposta
e em tortas linhas,
endireitam-se as centelhas.
Letras pigarreiam na falha da caneta Parker,
fogem trêmulas
e morrem sobre o papel carta.
Gestos dispensam palavras
e um novo parágrafo,
solicita uma leitura atenciosa...


O espaço não preenchido...






Um intervalo maior...

Sob o teu olhar atento,
desliza a caneta tinteiro,
uma Parker estigmatizada
pela sofrível letra falha.

Outrem, poetas?

Qual o processo de vossa escrita?
A mão ligeiramente segmentando frases,
delineando sua criatividade
e a caneta pactuando...

O método em analise.
Movimento...
P A C I Ê N C I A
Cheque-mate!

Inspiração, é fato.





Sandro Colibri em 04/12/2007
Código do texto: T764805

sábado, 4 de fevereiro de 2012

Caneta alma (Mont Blanc)



Caneta alma (Mont Blanc)


Minha caneta carregada de mágoa,
em frases truncadas,
espreita a morte
e perde o tino.

Desliza melindrosa,
sobre a página algoz
que minha mente liberta.

Temerosa deste Eu nauseabundo;
divaga, sancionando infelicidade.



por Sandro Colibri em 18/07/2008
Código do texto: T1086793