(foto: Isis Dorneles / fonte: internet)
Blocos erguidos sobre o solo,
outrora vazio, era apenas espaço;
agora o muro, milimetricamente cimentado,
entre colunas de ferro galvanizado.
Forte e imponente, no linear que circunda a casa.
Robusto, impele a segurança imaginada,
no sentimento daquele que resguarda.
Bloco sobre bloco, frios e vazios;
ganham vida, falam aos olhares curiosos,
fogem da mesmice e da letargia,
respirando sob o holofotedo poste a ilumina-lo.
Bloco sobre bloco compondo o muro
e sob a tinta viva, inspiram novos paradigmas.
Como as letras que compõem a frase,
como a frase que evolui aos versos,
como os versos que refletem a arte...
E o muro fortifica-se, sob a base da poesia.
Sandro Colibri
Publicado no Recanto das Letras em 08/10/2008Código do texto: T1218209
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