Na veia alem de glóbulos brancos e vermelhos... Poesia. Aqui estou, seminu, despido em palavras, nos versos deste autoditada da literatura. Minha cisma, minhas aspirações, divagações e observações, deixo a vossa compreensão. Contra a imbecilidade *DAQUELES que me julgam... Meu silêncio! *Referencia aos que me diziam: poesia é LIXO! Um grande beijo no coração de todos.
quarta-feira, 7 de dezembro de 2011
Ciranda brasileira.
fonte imagem: Ajur SP - Arte NaiF - artista: Valquiria de Barros (tela 30/40) a venda em ajursp.wordpress.com
Ciranda brasileira.
Vou cirandar com meus amigos,
nesta alegre brincadeira,
relembrando gestos antigos
e cantigas ao pé da fogueira.
Nhô Tião puxava a rima,
Nhô Mané entoava o refrão
Xote alegrando as meninas,
era um Chamamé aludindo varão.
Pai Francisco era cantado,
boi barroso festejado
e enquanto a fogueira ardia,
reinava a trupe na galhofaria.
Rosa amarela avermelhava,
peixe dourado acinzentava,
moço gaiteiro chamava á dança
e prenda velha virava criança.
Sinhazinha beijava o jururu,
sinhozinho arriscava o mestre André,
Nhã Maria provocava um sururu,
Nhô Firmino acudia num rapapé,
era ciranda bem brasileira,
com gemido de sanfona e choro de violão,
com amargo de boa braseira,
era a magia das festivas do sertão.
Participação na Ciranda "Vem brincar de ser feliz" da poetisa Anna Stoppa.
por Sandro Colibri em 25/11/2011
Código do texto: T3356040
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