Caos/Portinari.
Colibridos IV (Caos)
Mais uma vez a solidão é rotina
e as quatro paredes vestidas de tristeza,
denotam minha prisão, meu único paradigma,
neste dia estapafúrdio e repleto de aspereza.
Quero estancar a veia e com calma respirar,
quero buscar a retidão que me acompanhava,
a luta é inglória, falta-me o ar.
Meu leito é um lodaçal de mágoas
e o meu travesseiro versa com o despropósito.
Neste dia estapafúrdio e repleto de aspereza.
Sandro Colibri
Publicado no Recanto das Letras em 17/12/2008Código do texto: T1340292
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