Colibridos VII (Cólera)
Odeio meus olhos marejados,
minha face tristonha,
meu sorriso amarelado,
neste reflexo lastimado pela vergonha.
Odeio o ódio que me toma,
incrustado no estômago, no intestino;
queimando o esôfago, travado na boca.
Odeio a mão e os dedos que apóiam a caneta
e todas as letras deste amargo chavão...
Neste reflexo lastimado pela vergonha.
Sandro Colibri
Publicado no Recanto das Letras em 07/01/2009Código do texto: T1372783
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