Na veia alem de glóbulos brancos e vermelhos... Poesia. Aqui estou, seminu, despido em palavras, nos versos deste autoditada da literatura. Minha cisma, minhas aspirações, divagações e observações, deixo a vossa compreensão. Contra a imbecilidade *DAQUELES que me julgam... Meu silêncio! *Referencia aos que me diziam: poesia é LIXO! Um grande beijo no coração de todos.
segunda-feira, 9 de abril de 2012
LINGUA ERÓTICA
A boca concede o beijo,
lábios contra lábios,
língua contra língua,
o desejo a ambos cega,
silencia-se o pecado,
principia-se o sexo.
A língua ganha vida,
sai da boca, procura o pescoço,
passeia pelos seios,
descendo pela barriga,
o tesão aumenta,
e a virilha já pressente a lambida.
E segue a língua úmida,
nos grandes lábios,
que protegem a vulva,
no clitóris rosado,
a vagina molhada;
recebe o beijo quente.
E a língua continua...
incansável, entrando e saindo,
na vagina umedecida;
o corpo todo treme
e ela agoniza e geme e geme;
explode o gozo que precede o pênis.
O pênis rijo,
a vagina invade,
entra e sai; vai e volta
e se ela permitir,
não se confunda;
sai da vagina e entra na bunda.
O entra e sai continua,
movimento lento e acelerado,
troca de posição,
beijos trocados.
O suor recebe o esperma;
pelo pênis lançado.
E já cansados, ambos na cama,
o lençol molhado... Abraçados,
um beijo sela o amor incontido.
O que começa pela língua,
não tem jeito, não é segredo,
é erótico _ pela língua termina.
por Sandro Colibri em 29/10/2006
Reeditado em 29/07/2009
Código do texto: T276818
quarta-feira, 4 de abril de 2012
Soneto ao dia Nacional da Poesia.
Soneto ao dia Nacional da Poesia.
Quatorze versos de um soneto; componho,
Participando desta ciranda poética
Que de minha veia gotejo e exponho,
Seguindo os rituais da boa métrica.
Palavras pululam minha mente,
Dos versos que outrora eram cantados
Onde a lira acompanhava veemente
Deixando seus ouvintes inebriados.
Tantos mestres da legitima criação,
Nesta data serão ungidos e celebrados,
Contudo, para orgulho de nossa nação.
Vide, o baiano Castro Alves reverenciado,
Fez-se poesia em seu nobre nascimento
E pela arte, seu oficio é meu aprendizado.
por Sandro Colibri em 03/04/2012
Código do texto: T3592633
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