WATERMAN, CANETA SONHO.
Rabisco meus versos em leves traços,
pinço as letras e sugiro vocábulos,
vou externando minha arte poética
e sonhando com o fino ouro de uma WATERMAN.
A escrita perfeita que se torna lenda,
em 1883, a primeira caneta tinteiro,
1935, a perfeição em canetas esferográficas;
quem me dera pudesse empunhá-la.
Derramo meu desejo sobre o papel
num lento alento a louvar a tradição,
pois sua grandeza inspira e viceja
expressando estilo e personalidade.
Entre outras, WATERMAN é sempre a mais bela.
por Sandro Colibri em 21/09/2010
Código do texto: T2511857
Faíscas poéticas de uma caneta Parker.
Qual o processo de vossa escrita,
que nas premissas,
deixa-lo á alma tão exposta
e em tortas linhas,
endireitam-se as centelhas.
Letras pigarreiam na falha da caneta Parker,
fogem trêmulas
e morrem sobre o papel carta.
Gestos dispensam palavras
e um novo parágrafo,
solicita uma leitura atenciosa...
O espaço não preenchido...
Um intervalo maior...
Sob o teu olhar atento,
desliza a caneta tinteiro,
uma Parker estigmatizada
pela sofrível letra falha.
Outrem, poetas?
Qual o processo de vossa escrita?
A mão ligeiramente segmentando frases,
delineando sua criatividade
e a caneta pactuando...
O método em analise.
Movimento...
P A C I Ê N C I A
Cheque-mate!
Inspiração, é fato.
Sandro Colibri em 04/12/2007
Código do texto: T764805
Caneta alma (Mont Blanc)
Minha caneta carregada de mágoa,
em frases truncadas,
espreita a morte
e perde o tino.
Desliza melindrosa,
sobre a página algoz
que minha mente liberta.
Temerosa deste Eu nauseabundo;
divaga, sancionando infelicidade.
por Sandro Colibri em 18/07/2008
Código do texto: T1086793