domingo, 5 de fevereiro de 2012

Faíscas poéticas de uma caneta Parker.



Faíscas poéticas de uma caneta Parker.

Qual o processo de vossa escrita,
que nas premissas,
deixa-lo á alma tão exposta
e em tortas linhas,
endireitam-se as centelhas.
Letras pigarreiam na falha da caneta Parker,
fogem trêmulas
e morrem sobre o papel carta.
Gestos dispensam palavras
e um novo parágrafo,
solicita uma leitura atenciosa...


O espaço não preenchido...






Um intervalo maior...

Sob o teu olhar atento,
desliza a caneta tinteiro,
uma Parker estigmatizada
pela sofrível letra falha.

Outrem, poetas?

Qual o processo de vossa escrita?
A mão ligeiramente segmentando frases,
delineando sua criatividade
e a caneta pactuando...

O método em analise.
Movimento...
P A C I Ê N C I A
Cheque-mate!

Inspiração, é fato.





Sandro Colibri em 04/12/2007
Código do texto: T764805

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